terça-feira, 7 de abril de 2015

O Amor costuma vencer batalhas

   Céus cheios de fuligem. Jovens se esforçando por uma miséria abaixo de um dia cinza. O calor da fornalha movimenta as máquinas dentro de encarcerados de tijolos reforçados. Chaminés estendidas como estandartes desembocando o suor maquinário.
   Holocaustos assombrando sombras das luminárias, o medo reina os colchões de mármore. As chuvas de verão não são mais de água, o ácido da vivência corrompe os fracos.
   Os projéteis fabricados voltam seus estilhaços para o seu povo, a esperança última a morrer ainda sangra piedade. A paz marcha em tanques, a segurança foi despedaçada e os tempos estão árduos.
   Tudo o que sobrou foi o amor, as pessoas ainda sabem amar. Ainda semeiam flores para colher ramalhetes e o herege randômico procura a sua alma gêmea perdida entre as estrelas, por miopia o brilho é o mesmo. Estrelas, porém, queimam ao tocar