Quando encruzilhadas
se despertam dentro do espectro oscilante do desespero, há sempre o medo de
deixar o caminho já conhecido. Quando a
parede se fecha atrás de você, quem você foi torna-se um beco sem saída. O
improviso que é trilhar um novo “eu” com uma estrada feita de tijolos removidos
do altar do eterno pretérito, que agora deixam lacunas na parede onde são
preenchidas por dúvidas sobre o seu antigo pensar, vagueia nas sombras deixadas
pelo alumbre da falsa sensação de ideias inatas.
Os jogos de guerra
e paz que se travam entre o meu ser e o meu ínfimo estandarte estampado pelo
clichê caricato do rapaz sonhador, exuberam os choques entre feixes vermelhos e
violetas que se amarram em um laço, unindo o pensar e o sentir em conforme que
nenhum dos dois exércitos apelem para a abertura do receptáculo do Caos e Ordem.
Ao mesmo tempo em que ambos reinos clamam pela quebra do Statu Quo de aprimoramento de peças falhas da máquina do ser.
O que se sobra são
sombras de caminhos adversos e controversos, onde primo modo semeia o carinho e o amor pela espera por alguém
indeterminado, enquanto semita secundo
pega o próximo trem para a fortaleza fossílica onde reside a cátedra sentimental,
que prega a inconquista dos fragmentos cardíacos. Que caminho devo seguir, se
nem Icarus sobreviveu quando voou muito
perto de Rá?