quinta-feira, 11 de julho de 2013

Vermelho fluorescente

Oh, a paixão. Tão súbita, quente, inesperada, desprezada, querida e previsível.
Oh o amor. Tão súbito, quente, inesperado, desprezado, querido e imprevisível.
Realmente não há muita diferença entre eles, até hoje não sei diferenciá-los.
Talvez o que sinto quando vejo o seu sorriso tímido seja amor, talvez o que eu sinta por querer teus lábios juntos aos meus seja paixão.
Quando vejo teus olhos fitando os meus, eu sinto um calor e uma alegria descomunal subindo à minha cabeça. Mas isso é loucura.
Uma paixão é algo que ferve, borbulha dentro de mim, alarma meus instintos para te envolver sem pensar duas vezes.
Deitar-te ao meu leito e aguçar cada um de seus cinco sentidos mas ao mesmo tempo adormecer sua alma longe desse mundo numa sexta noturna é a direção que a paixão me empurra.
Descansar-te em meu sofá com um cafuné manso sobre uma tarde preguiçosa de domingo enquanto fingimos prestar atenção na televisão ligada, enquanto conversamos só para ter nossas vozes em um acorde carinhoso ecoando pela sala.
Isso é o que o amor me faz fantasiar.
Quando vejo teus olhos fitando os meus, acompanhados de um sorriso tímido tão perto mas tão longe de mim me dá a sensação de viver.
Pode ser paixão, pode ser amor, quem sabe...
Se for os dois é loucura.
Sou louco por ti.

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