segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O Pervertido elegante ainda está de pé!

Com os cacos de vidro restantes do que já foi um coração meu,
montei uma taça para beber as lágrimas derramadas
das responsáveis pelas minhas cicatrizes emocionais.
Quando as borboletas do meu estômago se acalmaram depois de se agitarem tanto
por tanta gente que não merecia. Que despertou-as à toa,
afoguei-as com whisky, boa companhia e gargalhadas.
Elas não incomodam mais, restaram algumas, mas não atrapalham.
Com a confusão que as ingratas deixaram em minha cabeça,
fiz um quebra-cabeças da imagem de cada uma e de cada um deles, escondi uma peça.
Só para deixarem elas incompletas, como eu fiquei quando elas me abandonaram.
Pode parecer vingança, mas nenhuma delas merecem minha atenção.
É algo para mim mesmo, ninguém além de mim precisa ter provas de que estou bem.
Não é superação porque sempre estive acima das ingratas, das falsas e cruéis.
O Cavalheiro Andarilho continua de pé, caminhando, apaixonado e solto,
entretanto mais atento, mais cruel e mais fechado.
Mas continuo com a elegância do herege randômico pervertido e nômade que sempre fui.

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